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domingo, 27 de fevereiro de 2011

ah, esses aquarianos

Eles são naturalmente assim: 
Têm uma intelectualidade vibrante, são curiosos, cientistas, adoram analisar as coisas, os fatos, teorizar sobre algo ou mostrar um lado da questão que ainda não foi explorado. 

Pessoas de look original, ideias anarquistas, pessoas que mudam o curso da História são de Aquário.
 
As mulheres de aquário, na maioria das vezes, moram sozinhas, tem filhos sozinhas, tem seu próprio negócio.

O aquariano é aquele amigo, super inteligente, que vive criando projetos para uma situação que irá acontecer láááá no futuro.

Na pele do cientista ou reformista social, o aquariano é o grande inventor do zodíaco, um utopista incorrigível, o livre-pensador um tanto aéreo, que nunca desprega a cabeça das grandes e nebulosas causas da humanidade.

Aquário ainda assim é um solitário, que antevê o futuro do que ainda não foi inteiramente criado mas que já pode ser pensado e inventado. 

Sua vida anda meio parada? Traga um aquariano para sua casa, eles não param nunca, sempre estão revolucionando, inventando novidades, realizando reformas ou mudanças no meio social.


terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

desordem nos ponteiros

Quer me deixar meio 'assim, assim' durante o dia? 
É só fazer com que ele termine cedo.
Ok, horário de inverno... você venceu.

Gosto não de voltar pra casa às 19h30min e dar de cara com a noite. Bom mesmo é esperar o sol se deitar às 21h30min, eis o presente que o horário de verão sempre guarda pra mim. Mas desde domingo é isso, o relógio atrasou e os nossos dias ficaram mais curtos.


O jeito é acostumar a sair do trabalho e ficar sem a hora do mate na praça [ou na frente de casa observando o movimento da rua], acomodar a caminhada/corrida pra mais cedo, adiantar o banho de sol [afinal, ainda estamos no Verão] e propor programas que se adequem ao horário noturno.

É óbvio que passeios com a iluminação da lua são super válidos e certo que quando está escuro, muita gente se sente melhor. Mas eu ainda sou um girassol que precisa dos raios de sol pra se motivar. Já nem acertei os ponteiros no primeiro dia do 'novo' horário pra ver se passava a perna no tempo. Ou talvez, me esqueci mesmo!  


sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

essas facilidades nada fáceis

Neste Mundo há quase tudo para os que vivem sozinhos. Há comida em pequenas unidades que chegam a vir semi-prontas, é só colocar no forno/microondas ou então adicionar água quente, que... voilá temos a refeição do dia. Leite sobrando na caixinha? Que nada! As de 1 litro agora têm suas versões em miniaturas de 500ml. Ah, essa mordomia industrializada. 

Encontramos meia-dúzia de ovos. Uma fatia de pizza congelada (é isso mesmo, uminha meu povo). O lema das bolachinhas recheadas não é mais o 'vai uma e vem 18', agora é: 'vai uma e vem cinco', quanta redução pra agradar o consumidor que não quer nem dividir o recheio. Até as embalagens de Coca-Cola estão fazendo reverências à essa fatia de seu público, vocês já viram as mini garrafas e latinhas que mais parecem itens de colecionador de miniaturas? Ainda vou presentear um engradado dessas coisas pequerruchas quando eu tiver um aniversário de criança pra ir, tenho certeza que vai agradar!

Há de tudo um pouco no gênero de suprimentos, higiene, limpeza e mobiliário para quem mora sozinho [e mais ainda pq não tempo pra quase nada]. Como bem disse a oferta é grande, meus caros. 

Só não há pregos. E ai de quem diga: "Que isso!? Procura direito que tu encontra". Não há, e repito: Não existem pregos em pequenas quantidades a venda. Eles vêm às centenas e aos milhares dentro de saquinhos transparentes. Eu, que tou com uma leve porção de quadros e badulaques guardados pela casa por não ter como colocá-los nas paredes, não sei mesmo o que fazer com a compra de mil pregos. Ou que seja, 50 deles. 

Quero só colocar umas fotos  de quem eu gosto para poder olhar, um relógio na cozinha não perder o tempo dos meus pratos e um móbile pra enfeitar meu quarto. É pedir demais pra indústria de ferragens comercializar embalagens com menos de meia centena de pregos? Agradecida.


terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

wannabe, Madonna

Exercendo o tráfico livre de palavras, reproduzo aqui um texto do jornalista da Folha de São Paulo, James Cimino. Depois de tanto tempo se 'inspirando' em Madonna, Lady Gaga pediu  uma garoa com vento após a divulgação da sua última música. Ah, agradecimento especial pra Cler que me colocou em contato com esse texto. Afinal, desde a primeira vez  que ouviram [e viram] a Rainha do Pop, todos querem ser como Madonna:

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"Eu nasci assim." A frase não é da canção Modinha para Gabriela, de Dorival Caymmi, imortalizada na voz de Gal Costa. É apenas o título do novo single de Lady Gaga (Born this Way), que acaba de vazar e já causa polêmica por lembrar Express Yourself, o hit de Madonna de 1989 que conclamava a geração oitentista a aceitar apenas o amor incondicional. A canção de Gaga, podem aguardar, vai ser um hit e não é tão ruim quanto se diz, mas trouxe ao Twitter um conflito de gerações. 

Quando tuitei que o novo single de Lady Gaga se chamava "Eu nasci assim: sem criatividade", um jovem seguidor me comoveu com um apelo ao respeito pela nova artista. Em vários "tweets", ele questionou o seguinte: "Qual o problema em deixar que a minha geração sinta tudo o que Madonna fez vocês sentirem? Será que na época de vocês não tinham pessoas criticando Madonna? Nós não temos o que vocês tiveram. É isso." 

A minha crítica não é especificamente a Lady Gaga, mesmo porque, no artigo "Lady Gaga e a Lojinha do Pop", eu festejava a nova diva pop justamente pela maneira criativa como fazia o pastiche dos ícones dos anos 1980 e 1990 em seus dois primeiros álbuns. No entanto, uma coisa se revela após o lançamento do novo single de Gaga e do último disco de Christina Aguilera: falta background a todas essas divas novatas. 

Madonna é fruto de uma geração modernista, que criava sentidos para expressar sua insatisfação contra a ideologia dominante, repressora, castradora. Estudou com a coreógrafa Martha Graham, conviveu com Basquiat e Andy Warhol, tirava notas altas na escola para conseguir dinheiro do pai e sempre usou a sedução feminina de forma a subjugar os homens. 

Foi para Nova York vinda do interior, diz a lenda, com US$ 35 no bolso, morou em espeluncas, trabalhou no Dunkin' Donuts, quebrou a cara e adquiriu experiência. Com base em sua educação católica e em toda a repressão que sofreu no seio familiar, criou sua obra-prima Like a Prayer. Pela necessidade de entender sua maternidade, criou Ray of Light; do medo da velhice e da nostalgia das pistas de dança dos anos 1970 nasceu Confessions on a Dance Floor. Da necessidade de ser dona de seu desejo sexual como são os homens, criou Erotica e Justify My Love, cujos vídeos primam pela sutileza e pelo sugestionamento sexual. 

Não há uma cena de nudez explícita nos dois vídeos, mas não houve menino daqueles anos 1990 que não corrido para o quarto após vê-la simulando masturbação em uma cama de veludo vermelho com os cônicos e icônicos corpetes de Jean-Paul Gaultier. "Eu soube que era gay quando vi 'Justify My Love' pela primeira vez", me disse certa vez um amigo. 

Já Lady Gaga, Britney e Aguilera são da geração pós-moderna, carente de sentido, de ideologia e de educação formal. O caminho aberto por Madonna em termos de comportamento feminino e homossexual deixou essa geração sem ter o que contestar. Quando Gaga diz que "nasceu assim", está falando desses jovens frutos do determinismo histórico de Fukuyama: tudo está feito, estamos presos a nós mesmos e nunca seremos sujeitos ativos sobre nada, porque o problema e a solução está sempre no outro. 

Enquanto Madonna olhava para as tendências musicais do futuro próximo, as engolia, misturava com suas questões existenciais e as regurgitava em algo aparentemente novo, as novatas do pop parecem fazer o caminho inverso e exatamente por isso são classificadas de plagiadoras. Se Gaultier traduzia Madonna em corpetes, Lady Gaga traduz as roupas de Alexander McQueen e as bases musicais de Madonna, do Ace of Base e do Depeche Mode em performance e música. 

Madonna e Michael Jackson eram os ícones que os outros analisavam, discutiam e tentavam decifrar. Lady Gaga e as outras são exatamente o contrário. Artistas carentes de sentido que buscam nos símbolos criados pelas gerações passadas uma substância para sua performance muitas vezes vazia e desesperada. 

Lady Gaga é boa. De todas as que estão aí, aliás, é a melhor. E isso se evidencia quando ela, assim como Madonna, fala daquilo que é sua essência, como em Beautiful and Dirty Rich, Poker Face, Telephone e Paparazzi. Mas se continuar olhando para os sintetizadores dos anos 1990, vai cansar logo. 

Quanto à carência de um ícone para chamar de seu do meu seguidor, recomendo que não tente sentir o que sentimos com Madonna e Michael Jackson, assim como foi inútil à minha geração tentar sentir o que eram os Beatles e os Stones no auge. Esqueçam as divas que não se esquecem da Madonna, vão a uma balada que toque LCD Soundsystem, Scissor Sisters, Cut Copy, La Roux, Hurts, Adele, MGMT, Gorillaz, Cee Lo Green, Janelle Mónae e sintam a boa música pop de sua geração.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

aquele soco no estômago que se faz necessário

O que acontece quando a indignação e o regozijo acontecem simultaneamente? Não entendo como podem pertencerem a um mesmo momento e arrasarem os pensamentos de quem os porta. Mas que essa mistura é um foguete que causa êxtase, é fora de questionamentos. Você quer isso? Quer saber o que provoca essa sensação de atino? Não vem em saquinhos, não se encontra nos bares [só falsificado, é claro] e nem mesmo pode ser consumido rapidamente.

Posso dizer que dá para se dividir, aliás uma ótima maneira de aproveitar seus efeitos é ter com quem reparti-lo. Mas o prazer de aplicá-lo quando se está sozinha é incrivelmente satisfatório. Uma dica: lugares com pouca iluminação e sem interferências alheiras colaboram para que seja bem apreciado. A dose é única. Mas a convivência com quem já viveu esta experiência prolonga seus efeitos.

Vão ter aqueles pés no saco que vão criticar, dizer que é balela, que é uma porcaria. Então ofereça pra eles. Só isso. Se não gostarem, ao menos vão ter assunto de verdade pra discutirem depois. Aliás, ele está aí para ser polêmico sim. Virou popular, ganhou status e está na casa de muita gente. É coisa da malandragem, de trabalhador e de muito ricasso.

O preço ajuda, de R$ 2,50 a R$ 10,00. Depende da onde você consegue. E há os que pegam de graça. Demora um tempinho, mas o acesso é garantido. Afirmo que me fez bem, que me despertou instintos. Depois de hoje, recomendarei a todos que conheço. E por isso este post aqui no blog, pra dizer assistam TROPA DE ELITE 2 [ <-- veja o trailer clicando no link]. É aquela luz nos olhos que todos precisamos, uma dose alta nas veias. Quando os créditos sobem, o torpor toma conta. Mas isso acontece!

"Só vive em paz, quem aprende a lutar", Capitão Nascimento.


domingo, 6 de fevereiro de 2011

um papo sobre chaves

Esse aí da foto é o meu chaveiro. Acho que depois dele, é só do meu celular que não desgrudo. Se bem que tem vezes que só eu saio com ele, a fazer piruetas na minha mão.

Levo a minha vida no meu chaveiro. É com ele que abro portas, guardo sonhos e a minha segurança. Casa e trabalho ao meu lado. E junto, alguns outros badulaques. Afinal, não é só de chaves que faz uma vida. 

Já tive vários acompanhantes para as minhas chaves. Boleadeiras, pedras do meu signo [no caso a Opala... um dos amuletos para os aquarianos], plaquinhas com algumas coisas de Jornalismo [minha profissão] e alguns mimos fofos feitos por uma amiga que é uma designer de acessórios incrível [gracias @livia_cadore].

Hoje levo três presentes junto comigo. Um é a mini Torre Eiffel que meu primo por adesão [ou seja, namorado da minha prima] me trouxe lá da Cidade Luz. O outro é uma placa de carro da Argentina, super clássica, com o meu sobrenome, que a prima mochileira Lisiane me presentou depois de sua viagem à Córdoba. 

O outro badulaque é um que, vou ser sincera, uso por consideração à vizinha que me presentou. É a letra M, sei lá.. acho brega. Há os que adorem, mas não faz lá o meu tipo. E ainda por cima é de um amarelo marca texto. Se a minha vizinha não me visse todo o dia, eu juro que guardava isso na gaveta.

Gosto tanto de chaveiros, eles dizem muito sobre seus donos. E como dizem, literalmente! Quando era pequena, e ficava sozinha [e trancada] em casa quando meus pais saiam para trabalhar, sabia quem era quem quando eles chegavam. O barulho do chaveiro do pai e da mãe me contavam quem estava subindo as escadas. Um ouvido treinado para essa particularidade, coisas de uma menina que sabia que devia parar de aprontar quando um de seus pais estavam prestes a passar pela porta.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

as pessoas com papel e caneta

                                        Descrição Profissional:  
                                            ler.  
                                            escrever.   
                                            fotografar.  
                                            criar.   
                                            improvisar.   
                                            impressionar.   
                                            informar.   
                                            trabalhar.

Interesses Profissionais:  
                                            escrever um pouco mais. 
                                            ler sempre.
                                            e ser lida por consequência!

Habilidades Profissionais:
                                             transformar vidas em histórias!



quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

pula pipoca

Uma coisa deliciosa: PIPOCA.
Uma coisa que era para ser deliciosa: PIPOCA DE MICRO-ONDAS.

Pois bem, os milhos estourados são o meu êxtase alimentício. Como sempre. E não enjoo. Visto que eu tenho facilidade em desgostar de certas comidas por me alimentar delas por um certo tempo, creio que só as pipocas tem me acompanhando nessas minhas variações de dieta.

Já teve um tempo que eu só conhecia a pipoca com o milho embalado no saquinho, que tirintava ao ser jogada na panela e se misturava ao óleo de cozinha. Depois vinha todo aquele ritual: tampar a panela, mexê-la um pouco fora do fogo, dar umas batidinhas com a colher e esperar. Esperar o poc... poc.. poc dos grãos se chocando contra as 'paredes' da panela. E, bingo, a tampa ganhando vida e se 'levantando' por causa da quantidade de pipocas que parecem teimar em sair da panela. Mesmo que não saísse grandes coisas, já valia a pena pela emoção.

Mas eu sempre desejava aquelas loucuras em formato de pipoca prensadas em saquinhos que explodiam em tamanho e perfume ao serem retiradas do micro-ondas. Primeiro, pela diversidade de sabores: queijo, manteiga, alho, chocolate, bacon, azeite, toque de chef... Segundo, pela praticidade e quase nada de sujeira. Mãããs, quebrei a cara [e a vontade] quando o cheiro bom [seja de um dos sabores listados aí] não correspondia ao gosto. A pipoca tinha cheiro de chocolate, e não gosto de chocolate.

Oh desgosto. E eu tentei, juro que tentei. Variei marcas, procurei novos sabores, até incrementei as pipocas... mas nada! Logo eu que detenho uma adoração por pipocas dei conta disso [e olha que por um booom tempo da minha vida adotei a dieta da tia Madonna e só almoçava e jantava pipoca. deve ser por isso que ela anda meio flácida hoje em dia. ou pode ser pq ela tem + de 50 anos tbm. Enfim...]. Mas mesmo assim, ainda não desisto. Hei de encontrar uma pipoca de micro-ondas para me fartar nos dias bons e ruins. E poupar de ficar lavando panelas e parar de investir no óleo e no sal.