Inventei de me dar uma folga. Passar um tempo passando o tempo a limpo. Vagorosa ideia, esta que eu tive, de me libertar do que me afogava e me deixava sem vontade.
Foi me entregando às muitas das minhas vontades que segui em frente no labirinto que montei nestes anos todos. E, nossa, são tantos caminhos e voltas que tenho feito. Parece que não é tão fácil assim me desvencilhar de todas as amarras e ideias presas a mim.
Decidi fechar os olhos e confiar...em mim, nos outros, no caminho. Fiz o que muitos deixam para trás ou escondem que já fizeram igual: me escondi.
Por agora, tenho meus dedos tapando meus olhos e meus ouvidos já andam surdos das batidas do meu coração. Pois bem, é este insistente coração que eu ainda não tive como dar jeito. Não há doma ou armadilha que o faça-me guiar em outra direção. Ou então, meios de fazê-lo seguir outros ritmos.
Queria inventar outra forma de ser, e de poder ser mais os outros. Por menos heróico que seja admitir, eu já tentei.
São emocionantes teus textos. Da pra sentir em cada frase um pouco do teu sentimento. Beijos
ResponderExcluirAh, guria.
ExcluirDias intensos provocam as palavras.
E que bom que é bem assim :)