Eu bem sei esconder quando estou triste. Mas, esta mesma roupa não me veste quando sou alegria. Sendo ela, resplandeço. Atiro sorrisos para os estranhos e me faço leveza para os que sabem um tanto de mim. Vagando por estes caminhos da felicidade encontro a mim mesma, pois sei que é por estas bandas que fujo quando já não dou conta dos meus dias.
Lidar com a gente mesmo é disparado o maior dos trabalhos. Não há vias de escape quando fica complicado de encarar quem não se quer por perto e desaparecem todas as formas ardilosas de dobrar estas ideias que já nascem prontamente conhecidas. É duro ser a gente, mas é o que nos coube! A redenção se apresenta no ritual constante da mudança, nas inúmeras noites insônes em que tratamos de nos acostumarmos a sermos nós e nas incertezas em que nos lançamos a cada momentos.
Nos enchemos de boas esperanças e de seguras intenções porque acreditamos que somos suficientemente fortes para lidar com qualquer pessoa. Isso tudo porque já suportamos gênios mais insensatos e dúvidas mais pesadas. E isso acontece todos os dias quando deitamos a cabeça no travesseiros e somos só nós.
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