Deve ser coisa de quem ainda vai mudar de idade esse mês,
mas... sei lá, ando tão desconfortável com tudo. Com as pessoas, os afazeres e
até com o que me fazia tão bem. Ora, ora...isso de indecisão nunca foi comigo!
O que se fazer quando o desajuste toma as rédeas da
consciência? Eu bem sei que não me enquadro nos padrões alinhados que muita gente
prega e exige. E que, também, estou bem adequada a muitas questões. Pra que
isso agora, hein?! Ando tendo ‘medo’
de gente e das coisas que tenho pra fazer. A questão é que não posso me dar ao
luxo dessas coisas. Não agora, okay?
Sabe aquela sensação constante de que se vai fazer algo
errado? Pois bem, é nessa função toda que estou enrolada. Não, não tenho
nenhuma explicação pra isso. Coisas boas continuam me acontecendo, mas ainda
não me caiu a ficha. É uma insegurança nada boa que vem carimbando meus
pensamentos e freando minhas ações. Acredito que no momento que eu me sentir
mais à vontade essa sensação desapareça. Só que o passar dos meses não vem
contribuindo muito. Anos atrás eu pensava que as dores eram um trampolim para
novas perspectivas. Já não creio nisso tanto assim.
Tenho pedido muito por segurança, paz e criatividade.
Confio nos meus pedidos para me guarnecer de força para encarar essas novidades
que a vida tem me apresentado. Quero um tanto de perspicácia também, mas estou
esperando um momento menos turbulento para gravar esse pedido nas minhas
orações. Sinto como se me faltasse tanta coisa e tanta gente, e que esse espaço
vazio estivesse preenchido por coisas que não são minhas. De fato, eu tenho me
desapontado e não gosto nada disso.
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