Meu coração percebeu uma coisa
hoje: eu já aprendi a esquecer. Ou algo parecido com isso! De pessoas a
situações, sentimentos e gostos... aonde tinha espaço para todos, agora há um
imenso vazio. Não me lembro quando tempo faz.
E, de tanto deixar muita coisa pra trás, tenho dado festas em salões cada vez menores, diminuído a agenda de contatos no celular, eu tenho estado muito em casa ultimamente e quase não tenho olhado pra trás. Mas, também tenho enxugado menos lágrimas, conto mais estrelas e já desisto das frases feitas.
E, de tanto deixar muita coisa pra trás, tenho dado festas em salões cada vez menores, diminuído a agenda de contatos no celular, eu tenho estado muito em casa ultimamente e quase não tenho olhado pra trás. Mas, também tenho enxugado menos lágrimas, conto mais estrelas e já desisto das frases feitas.
Parei de contrabandear
emoções, isso é fato, mas meu sistema de qualidade evoluiu muito. Isso desatar
nós que união pontas soltas e desalinhadas me fez criar asas no coração e
entender que da vida da gente é a gente que sabe. Agora é assim: tenho meu
próprio mapa, desligo o GPS e apenas traço caminhos em que eu possa saber
voltar em caso de risco. Virou lei!
Viver feliz é, às vezes, viver
só. Entender o que se sente, dar-se chances para fazer vontades e sentir tudo
em intensidades supremas é um grau de libertação que não é toda a gente que
consegue dar conta. Pra enfrentar a gente mesmo, tem que trancar todas as
portas, forrar as paredes de espelhos, cadenciar as batidas do coração e
esquecer de muito que já se viveu.
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