É sempre assim, eu trago para cá
todos estes sentimentos que o meu coração na suporta e que a minha mente não
entende. Depois disso fica mais fácil processar o que se passa em mim? Não! Não
fica. Se ficassem, eu não teria mais sobre o que escrever porque estaria tudo
resolvido...mas esta não sou eu. Eu sou um amontoado de casos em aberto,
perguntas sem resposta e problemas a resolver. Vou acumulando estas sensações a
fim de me certificar que há algo mesmo ali.
Não sei esquecer. Mas fugir é uma
ação que domino. Pulo de um despenhadeiro emocional para outro com uma destreza
que é de se admirar. Faço isso porque sei que, quando eu estiver para cair, há
sempre uma fuga pra mim. ‘Não se acostumar’, é o que meu ego, meu coração e
minha alma andam a gritar sempre. Posso até não ter paz, mas sei que faço o que
quero e não o que pensam ou planejam por mim.
De mim, sei que sou aquela
bagunça que ninguém se propôs a arrumar. Os que vieram porta à dentro na
confusão, saíram tontos e sem olhar para trás. Sem paciência, sem vontade e – o
clássico dos clássicos – sem interesse. Não, obrigada! Prefiro ser a certeza
que estou só do que a ilusão de que há alguém te estendendo a mão.
Venho aqui para colocar pra fora
o que não coube em mim, o que eu não consigo ver no espelho e o que não há como explicar para o outro. E, quem sabe, me fazer entender por ti.
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