Páginas

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

sobre estar um tanto nua

Inventei de me dar uma folga. Passar um tempo passando o tempo a limpo. Vagarosa ideia, esta que eu tive, de me libertar do que me afogava e me deixava sem vontade. 

Foi me entregando às muitas das minhas vontades que segui em frente no labirinto que montei nestes anos todos. E, nossa, são tantos caminhos e voltas que tenho feito. Parece que não é tão fácil assim me desvencilhar de todas as amarras e ideias presas a mim. 


Decidi  fechar os olhos e confiar...em mim, nos outros, no caminho. Fiz o que muitos deixam para trás ou escondem que já fizeram igual: me escondi. 

Por agora, tenho meus dedos tapando meus olhos e meus ouvidos já andam surdos das batidas do meu coração. Pois bem, é este insistente coração que eu ainda não tive como dar jeito. Não há doma ou armadilha que o faça-me guiar em outra direção. Ou então, meios de fazê-lo seguir outros ritmos. 

Queria estabelecer uma outra forma de ser, e de poder ser mais os outros. Por menos heróico que seja admitir, eu já tentei.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Está convidado a traficar palavras comigo!