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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

de controlar o mundo com as batidas do coração

Tem que ter coragem, minha gente. Toda, se possível for. Neste vai e vem de dias em que (graças à Deus) os muros estão caindo para as pessoas pararem de ficar em cima deles, ter um tanto de opinião faz da gente ser bem mais interessante e comprometido com as nossas coisas e as do Mundo.

Deixar de peitar as situações que nos são impostas, além de um trágico tempo de acomodações, podem trazer uma série de pesos e apertos no coração. Ainda mais para pessoas como nós, acostumadas a sentir as mais diversas pulsações e a traduzir os sussurro alheios.

Precisamos parar de nos sufocarmos em silêncios e corrermos o mais rápido para a linha de chegada dos nossos sonhos. Muitas assuntos que me eram prioridades (ou, que eu tratava como tal), já não me perturbam mais pelo simples fato de que parei de ver o mundo em cinza.

Tranquilizar o pensamento e balançar o ímpeto já é um caminho gostoso a ser feito para encontrarmos soluções que nos façam suspirar. Corajosos também são os que não têm medo de errar, de mudar de opinião...e, mais do que tudo: ter opiniões para mudar. Colocar pimenta no tempero da vida torna tudo mais avassalador.

Como quem quer quase nada, a gente vai chegar a ter um tanto de histórias para se orgulhar. Desapeguei mesmo do que não me fazia falta ou daquelas tantas funções que me sobravam, continuei só com o que cabia em mim!


sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

das tentativas da alma da gente

Já faz tempo, e eu nem tenho feito muito. Está tudo errado assim. Eu bem sei!

É que, para te explicar melhor, tenho gastado meus dias a sonhar. São tantas essas vontades que tenho até confundido o que sempre quis, com os meus novos desejos. Se bem que essa parece ser a única coisa certa que ando a fazer: lutar para me transformar mais em mim.

Confesso, não está sendo nada delicado tratar disso. Diferente do corpo, quando a alma cresce, não é só a pele e os ossos que entram em processo de sacrifício. Juro que parece que, por vezes, a sensação é de estar caminhando na rua e perder o rua: realmente não saber o que se é, para que direção mirar ou ter seus pensamentos extraviados. 

Mas a parte não tão ruim disso, é que neste processo semi-cansativo, a gente vai arrecadando sorrisos, compartilhando histórias e criando novas memórias. E, é desta forma que os corações que batem em sintonia com o nosso, nos levam para adiante...para lutar o bom combate. Eu aqui sempre os bendigo!