Páginas

domingo, 28 de novembro de 2010

Isso NÃO é lixo!

Quando você não quer umas uma coisa, o jeito é colocá-la no lixo. Ok! Mas e se essa ‘coisa’ em questão for um livro, uma obra de arte, um disco/CD ou então um quadro!? O que fazer?

Assim, ó acha um jeito de passar adiante, mas NÃO joga isso no lixo.
Vou repetir: Aquele quadro não ta mais combinando com a decoração da tua casa? Não quer mais o livro que tu já tem há mais de 10 anos e já sabe a história de trás pra frente? Não curte mais o CD/Disco daquele cantor?
Doa pra alguém, oferece, dá de presente. Mas NÃO põe no lixo!
Obrigada.

Agora vai o motivo:
Saí de casa para comprar um chocolate [#gooorda] e me deparo com a lixeira do prédio vizinho cheia com algo que podia ser tudo, menos lixo.

Três quadros com reproduções da imagem do Charles Chaplin como o Vagabundo/Carlitos. TRÊS! Posso com isso? Arte pura jogada ali em uma lixeira no meio da rua. Saí perguntando quem foi a inteligência que tinha feito aquilo, mas nada. Se eu fosse essa pessoa também me esconderia. Oh, a foto das crianças!
Foto: Márcia Pilar
O mestre do cinema mudo misturado com restos de comida e sacos sujos. Ah vá! Se quisesse se desfazer dos quadros deixando-os na rua para alguém pegar, que ao menos colocasse na frente da sua casa ou no chão ao lado da lixeira. Mas não dentro.

Bueno, as três peças já estão bem protegidas aqui em casa. Embelezando as minhas paredes que estavam mesmo precisando de um pouco de arte. E se por acaso não achar que elas tão em sintonia comigo, vou à cata de quem queira. 

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

ninguém sabe o duro que dei

Eu me impressiono muito com as coisas que ouço, vejo e leio. 
Ando aqui numa vibe fílmica [confere isso?] que tem envolvido meus finais de semana. e assisti a um documentário que, desde seu lançamento em 2008, chamou minha atenção: 'Simonal - Ninguém sabe o duro que dei' [taí o link pra quem quiser assistir].
 ,
Dois motivos foram os principais: 
1º - as músicas do Wilson Simonal sempre me cativaram demais [e digo mais, que anos mágicos foram aqueles em que tínhamos Simonal, Chico Buarque, Elis Regina e Jair Rodrigues nos Festivais da Canção], mas conhecia muito pouco de sua trajetória. E isso não é nada perto do que eu percebi depois de assistir o documentário e ver que eu DESCONHECIA demais.
2º - a direção do Casseta Cláudio Manoel.
.
Enfim, é um passeio pela história da música brasileira... que acaba transpassando muitos outros setores. O político é um deles.
Fiquei comovida com a luta do Simonal para vencer o ostracismo em que foi colocado pelos seus próprios colegas de profissão.
Mas me diverti com o jeito malandro, debochado, 'pilantra' e boa vida desse cantor que era magnânimo com seu público.
.
Se eu puder dar só um conselho neste Blog. Seria este: por favor, assistam 'Simonal - Ninguém sabe o duro que dei'.

Vou só apontar algumas frases do documentário que merecem destaque:
- "Ele começou a vender muitos discos. E isso incomoda 'um pouco' a crítica porque mostra que o sujeito tá muito e muito popular". [Ricardo Cravo Albin, pesquisador musical]
- "Primeiro os 15 mil da esquerda. Ok, ok! Agora os outros 15 mil da direita". Simonal comandando o coro da sua plateia.
- "Agora vamos cantar ao alho e óleo, suave, suave. Sem champignon, no champignon!" Ele, pedindo simplicidade ao público na hora de cantar 'Meu limão, Meu limoeiro'. Gênio!!!

Trailler do documentário

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Uma temporada no País das Maravilhas

Alice andou aqui por casa esses dias. E por várias vezes, principalmente à noite antes da hora de dormir, ela me levou para passar uma temporada no País das Maravilhas

Posso dizer que foi um passeio por demais interessante. De fato que  alguns lugares  eu já tinha visitado, personagens a quem já tinha sido apresentada e também um ou outro momento que não me era inédito. 

Mas mesmo assim, foi uma experiência fascinante me sentir peça daquele jogo louco. Assistir Alice jogando croqué com a Rainha Vermelha, enquanto segurava aquele flamingo gigante foi só menos tenso do que tapar os ouvidos enquanto a pequenina rubra esganiçava “Cortem a cabeça dela, cortem a cabeça dela” [e é claro, enquanto mantia a minha bem segura e escondida entre os braços]. Vi a curiosidade de Alice ficar cada vez mais atiçada [e gulosa] quando mordiscava e bebia tudo o que via pela frente...e as consequências me deixavam doida com essa menina que não pensava antes de agir.

Podia ser uma inconsequente essa Alice, mas compensava em ímpeto, coragem e atenção. Curiosa que só ela, me fazia parar a cada virada de página para conversar com um e outro, para ver a luta entre um Leão e um Unicórnio e me fazer ajeitar as armaduras dos gordinhos gêmeos que não concordavam entre si. Mas junto com ela também aprendi que Reis também sonhos, que gatos sorriem e que coelhos têm pressa. 

Tomamos um chá [ou vários chás, já me perdi nesta confusão], ensinamos um cavaleiro a cavalgar, ficamos desejando nossos presentes de Desaniversários e, junto com o maluco de um Chapeleiro conhecemos outros caminhos. Vimos o que somos através do espelho. 

Eu já tinha passado outras temporadas ao lado de Alice, mais curtas é claro. Conheci-a quando era uma miúda e ficava a colorir suas roupas e cabelos. Alice aparecia mais naquela época e falava menos. Na Faculdade cruzei por ela muitas vezes pelas estantes da Biblioteca, mas infelizmente nunca tive tempo para sairmos juntas dalí. Este ano, como não pude ir vê-la no cinema, ela acabou por aparecer aqui em casa trazendo outros conhecidos meus que ajudaram a mostrar o que ela é.  

E agora essa menina não me escapa mais, trouxe-a para morar aqui. E arrumei o melhor lugar de casa pra ela ficar, a minha estante de livros.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

super poderosa

Notícia: Madonna está entre as Mulheres mais Poderosas do Século XX. 
E quem colocou no papel o que eu [e muita gente boa já sabia]? A revista americana TIME.
   Suas listas são sempre aguardadas pelos leitores de todo o mundo, mas essa com as 25 Mulheres mais Poderosas do Século XX traz nomes que mudaram a nossa história para melhor. Mulheres que ousaram em ser elas mesmas. Umas são bem conhecidas e contemporâneas nossas. De outras aproveitamos só os benefícios que nos deixaram. 
   A listagem traz mulheres que fizeram e acontecerem no século passado [que, convenhamos, já não faz tanto tempo assim né?!], mas muitos nomes ali são atualíssimos como o da apresentadora Oprah Winfrey, da Secretária de Estado Americana Hillary Clinton, da voz da música negra Aretha Franklin e da chanceler alemã Angela Merkel
   Essas moçoilas aí ainda têm muito para ensinar, guiar, construir e nos emocionar. A Tia Madonna, no auge da sua meia idade, traz pulsante todo o ímpeto que há mais de 25 anos influencia a música Pop [e tudo o que música Pop pode ‘influenciar’] e nos fazendo levantar das cadeiras para dançar.   
  Cada uma das eleitas receberam uma descrição personalizada. A da eterna Rainha do Pop é um deleite, como sempre.

“Cada estrela Pop das últimas 2 ou 3 décadas tem de agradecer para Madonna por parte de seu sucesso. Uma mulher que faz tudo - cantora que domina paradas, energética dançarina e uma provocadora nata - deixou seu estado no Michigan com 35 dólares no bolso, um sonho ara realizar em Nova York e excedeu muito esse objetivo com sigles de sucesso como 'Vogue', 'Like a Virgin' e 'Ray of Light'. Uma das mulheres nominadas com os maravilhosos vídeos e performances ao vivo mais memoráveis, que incluem extravagantes números de dança, figurinos e concepção, a tornaram uma das mais populares artistas da MTV. Após causar com suas polêmicas e franqueza na sexualidade, Madonna tem se virado para os esforços como mãe e humanitária, mas não antes de cimentar o seu lugar na cultura Pop como a artista rock de maior venda no século XX”
  Confira a lista completa das outras Powerful Women. E um clique esperto no site MadonnaOnline que me enche de informações quentíssimas sobre a Tia Madge!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Ja é Natal???

Pelas minhas contas [mentira], pelo que aponta o calendário mesmo, ainda falta mais de um mês para o Natal. Mas as ruas das cidades, as vitrines das lojas e os comerciais da TV indicam que logo, tudo e quase todos estarão vestidos de verde-e-vermelho.
Novembro ainda está em seu começo, mas as decorações natalinas espalhadas por toda cidade insistem em lembrar que a chegada de Dezembro aponta com força. Já encontrei tantos bonequinhos de Papai Noel enfeitando vitrines, subindo por chaminés, apoiados em janelas e recepcionando os visitantes nas portas, que já me pergunto se sou só eu que faltei a alguma reunião e não ganhei o meu Kit-Natal. Será?!
Certeza que todos os meus vizinhos foram nessa tal reunião secreta [e nem tão seleta]. Se eu não morasse aqui, de fato que acharia que o meu prédio é alguma daquelas sucursais do Bom Velhinho. Guirlandas natalinas estão ali, montadinhas nas portas. Em todas, menos em uma... a minha. Em um dos apartamentos, que tem duas entradas, a minha vizinha colocou guirlandas nas duas portas.
Eu adoro Natal. Aliás, esses três meses que se aproximam [dezembro, janeiro e fevereiro] é quando o melhor de mim se apresenta por aí. Também sou participativa e engajada no clima natalino, mas quando Dezembro chegar cuido disso. Ate lá, Feliz Novembro!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

a informação em que se toca

O ato de folhear o jornal antes de sair de casa ou de sentar nos bares para ler uma revista entre uma conversa e outra são cenas que demonstram como o impresso é tão popular, o que se deve ao seu formato e linguagem simples e explicativa. 

As folhas de papel com letras e fotos estampadas dão vida e forma aos jornais e revistas. Tratando-se do jornal, ele é uma das mais antigas fontes de comunicação e também o marco do jornalismo.

Para quem o cria, escrever é construir ideias e responder questionamentos para saciar a vontade de quem mais tarde o vai ler; é ter a certeza que em breve o texto que lhe levou a tantos lugares e pessoas para ser feito, vai guiar o leitor a tantas outras situações. O jornalista do impresso tem com o seu leitor uma intimidade, ele está ali representado pela sua reportagem, notícia ou opinião. 

E, assim, o leitor vai a cada linha despindo o jornalista, letra por letra analisa o que está escrito, quando se identifica com o que está ali, guarda e até espalha o texto. Quando se vê insatisfeito com o que leu, põe de lado as folhas do jornal ou da revista, joga no lixo, embrulha o peixe. E o pior, esquece o conteúdo.

domingo, 14 de novembro de 2010

das coisas que a gente aprende

   Às vezes eu brinco com as pessoas que vêm me perguntar sobre ser jornalista, e digo: “É uma delícia ser paga para aprender”. E é sim!
   Tenho conhecido tantas histórias diferentes, conversado com pessoas que nunca imaginaria ter contato, visitado lugares que não comporiam nenhuma rota de passeio minha e experimentado gostos e sensações até então inéditas para mim. Aí vai o exemplo mais recente.
Distrito de Mato Queimado, interior de Três de Maio. Foto: Márcia Pilar
   Este final de semana vai ficar marcado. Num dia passei ótimos momentos conversando com mais artesãs que eu podia fazer ideia que iria conhecer. Reunidas no 1º Encontro Regional de Artesanato que acontece em Três de Maio, são 47 profissionais da arte e da decoração vindas de sete cidades da região Noroeste gaúcha para apresentar seus trabalhos.
   Descobri que de uma fruta miudinha, o butiá, pode se fazer mil e uma coisas: guirlandas, arranjos de mesa, bolsas e suporte de panelas. Além dos deliciosos licor e geléia de butiá que, aliás, trouxe para casa. Sem contar os mimos feitos com madeira, tecido, lã e tinta. Eles transformam pedaços de coisas em materiais lindos e úteis. Palmas!!!
   No outro dia, fui para uma realidade mais próxima da minha. A pauta era acompanhar um grupo de alunos do curso de Planejamento e Gestão para o Desenvolvimento Rural em uma visita de campo em quatro propriedades rurais. A procura deles era saber aonde a sustentabilidade era aplicada. Vimos de tudo: agricultor que está investindo pesado na melhoria da atividade leiteira; agricultor que só planta para comer [erva-mate, hortaliças, frutas e etc...]; agricultor que abastece com melado produzido na sua propriedade, aqui do interior de Três de Maio, uma das mais conhecidas empresas gaúchas de doces/geléias/amendoins; e agricultor que vê na cooperativa um sistema para crescer.
   Aprendi muito com estes senhores que desde que nasceram só conhecem uma forma de se levar a vida: trabalhando duro e apostando na força do campo. Sem contar que conheci coisas interessantíssimas [para a minha curiosidade, ao menos]. Dois fornos, um para se assar a tãão falada cuca alemã e outro onde se assa o melado para ele virar rapadura. Ô delícia!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Cinco motivos para NÃO desistir de ser jornalista

Honrando o nome deste Blog, desta vez vou fazer um tráfico de palavras e post's por aqui.

Este é um dos textos geniais que o @duda_rangel posta no seu blog Desilusões Perdidas

Um espaço para quem é jornalista rir com as suas próprias peripécias e para quem é de fora ver a vida de peão que levamos! HaHaHa



 
5 razões para você não desistir de ser Jornalista [ por Duda Rangel]
 
1. Convença-se de que ser milionário não é tudo. Pouca gente acumula uma fortuna só trabalhando. O lance é não ser escravo do dinheiro e lembrar que vida de milionário também tem suas chatices. Já imaginou como é foda só poder ir à praia cercado de seguranças, como a filha da Xuxa? Viver a neurose de dirigir um carro blindado? Nada como a liberdade do pobre. Posso ser feliz com a pouca grana dos meus freelas. É possível ter dignidade mesmo bebendo Kaiser e com plano de saúde do sindicato.

2. Saiba que o fim da exigência do diploma não é o fim do mundo. Agora que você já malhou o boneco do Gilmar Mendes no sábado de Aleluia e extravasou toda a sua raiva, respire fundo e comece uma nova etapa em sua carreira. Invista em você, seja diferenciado no mercado e desbanque a concorrência descanudada. Não lamente o tempo que você passou na faculdade. Quem não a cursou jamais saberá o que é uma festinha numa república ou uma partida de truco durante a aula de Sociologia.

3. Perceba quando você não saberia ou odiaria fazer outra coisa na vida. Você acha que vai fazer sucesso como garoto de programa com essa barriga ridícula de chope? Você acha que vai abrir a sua assessoria de imprensa e se tornar um magnata da comunicação com essa sua vocação empreendedora de bosta? Você acha que vai ser feliz como corretor imobiliário se detesta tal profissão? Quando você descobre que o jornalismo está no seu sangue, doe-se a ele, apesar de todos os perrengues.

4. Acredite que ninguém morre de tanto trabalhar. Taí o Silvio Santos que não me deixa mentir. O homem do Baú tem quase 80 anos, cuida de suas empresas, grava programas na TV, interage com as colegas de trabalho, vai ao Jassa e, quando chega em casa à noite, ainda dá um pega na dona Íris. Ops, acho que exagerei nesta última parte! E jornalista, mesmo com os plantões, tem o privilégio de viver uma rotina sempre nova e muito mais excitante do que à de um burocrata do mercado financeiro.

5. Descubra que ser jornalista tem lá suas vantagens. Quem não adoraria viver e construir a História, saborear experiências reservadas a poucos, ter o poder da palavra, ganhar o elogio de um leitor que adorou a sua matéria? E, principalmente, quem não curtiria um jabazinho, uma viagenzinha, um convite vip e uma boca-livre aqui e ali?

domingo, 7 de novembro de 2010

Páginas de alô

   Colocaram um livro por debaixo da minha porta. 
   Como assim!? Mas que raios de livro é esse pra passar debaixo da minha porta?
   Não. Pra minha eterna tristeza não são almas boas e letradas que andam distribuindo livros por baixo das portas desconhecidas.
   Era uma lista telefônica!
   Peguei aquilo e fiquei pensando: “Mas pra que que eu preciso de uma lista telefônica?”
   Como é que um item tão importante parece que está ficando obsoleto? Na casa dos meus pais tem uma lista telefônica que tem tantas anotações e endereços sublinhados que poderia contar a história da minha família, ou ao menos para quem ligávamos. Pra tudo se recorria às folhinhas.
   Hoje é só digitar alguma coisa no celular que, voilá! Ou então requisitar o que tudo sabe e tudo informa: Google! Até a própria lista telefônica foi parar na Internet.
  Mesmo assim, deixei a minha bem guardada. Pode acabar a bateria do celular ou a minha conexão de Internet me deixar na mão, mas aquelas páginas fininhas vão estar sempre ali.  
  Se bem que, ainda acho uma confusão achar algum número ali!

sábado, 6 de novembro de 2010

do que eu quero dizer

Trafico palavras porque quero um outro viés de ilusão.
Por querer que elas se exibam por aí.
Para que todos as vejam e se possuam delas.
E porque não há nada que me incomode mais, do que uma palavra não manifestada!
 
 
 
 
Obs.: O Blog tá de cara nova [de novo]. É, eu não consigo me acostumar muito tempo com a mesma coisa. Espero que gostem. Visual mais clean, mas só o visual hein!? Os posts vão continuar sendo poluídos com palavras, imagens, ideias e informações!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Puxa daqui e arranca dali


   Quem já não comeu demais, ou de menos, porque estava ansioso? E quem por impulso, fumou, bebeu e chorou demais por causa disso? Ou então quem, por nervosismo, já não saiu desesperadamente às compras e encontrou no jogo uma válvula de escape? 
  Mas há pessoas que se sentem bem e descontam seus anseios, stress e aflições arrancando fios de cabelo. E essa mania de mexer nos cabelos, analisá-los e arrancá-los é bem mais do que uma compulsão, é uma doença psicológica, a Tricotilomania (TTM).  
   A gratificação e o prazer obtidos através dos comportamentos impulsivos deixam de levar em conta os danos que os mesmos podem causar. Existe satisfação, prazer ou uma sensação de alívio ao arrancar os cabelos. 
  Apesar de que o sentimento de prazer esta envolvido no ato de arrancar os cabelos, não é por isso que os fazem. Os fazem porque sentem dentro deles uma vontade incontrolável de arrancar seus próprios cabelos.
  Retorcer e brincar com os cabelos, especialmente durante estados de maior ansiedade, não se qualifica para um diagnóstico de TTM. Alguns podem apresentar aspectos da TTM, mas o dano capilar resultante pode ser tão leve, a ponto de ser visivelmente indetectável.
   Não existe um tratamento completamente eficiente. O que tem a ser feito é resistir à vontade de puxar e mexer nos cabelos. A TTM tem características comuns com o Transtorno Compulsivo Obsessivo (TOC), mas não é TOC.
PS.: A TTM toma conta de mim há uns 6 anos. Mas eu tenho tentado contornar essa marota.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Turista na Fazenda


   Eu adoro reality-shows, novelas e seriados. Tudo que envolve a convivência humana me desperta. Bem antes disso os livros e os filmes já preenchiam essa cota. Agora ela só é apresentada por outro viés.
   Mas tem reality-shows com artistas nunca foram muito atrativos para mim. Não assisti à Casa dos Artistas [e sei lá quantas versões teve] e de A Fazenda não acompanhei nem as propagandas que sempre pipocam entre os outros programas. Soube dos vencedores porque a minha timeline do Twitter não escapou.
   Pois bem, se tem outra coisa que gosto muito é dos programas humorísticos. Casseta e Planeta é eterno. Zorra Total já teve seu tempo [há tempos]. CQC mistura duas coisas que eu adoro: jornalismo + humor. Pânico na TV é bom demais, quando não começa com umas besteiras e não foca certos ângulos das Panicats. A Praça é Nossa ainda continua me fazendo rir [mas não tanto quanto antes]. A Turma do Didi me divertia quando era outra, a d’Os Trapalhões.
   E quando a Record surgiu com a proposta de um novo humor meus olhinhos piscaram, apostei no Legendários muitas das minhas fichas e do meu tempo. Que nada! Achei uma e outra coisa engraçada e de fundamento no meio de tanta bobice e repeteco. Sem contar umas bizarrices e pompas desnecessárias. Assisti por um tempo na TV, até que larguei de mão. E jurava que o programa já tinha sido cancelado, se não fossem os tweets do @marcosmion.
   Dia desses, recebi um link de uma entrevista do João Gordo com a Marina Silva para o Legendários. Beleza, até que valeu a pena ver. E a página direcionava para o vídeo de um dos quadros do programa: Vale a pena ver direito. Hilário!
   O Vale a pena ver direito é no mesmo molde das outras atuações do Marcos Mion na MTV quando fazia o quadro Os piores clipes do mundo, nos anos 90/2000.
   Até então não sabia quem era quem na Fazenda e o sistema do reality-show. Tudo bem que continuo não sabendo muito, mas as atuações do Mion e do Mionzinho são épicas. Alguém que assista A Fazenda me diga se o programa é tão engraçado quanto eles mostram neste quadro! Não assisto mais Legendários e acho que nem vou procurar assistir A Fazenda. Mas sou uma web-espectadora fiel dos links do Vale a pena ver direito!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

lo que siente la mujer

Quando imaginei que finalmente estávamos em pé de igualdade com os homens, começam a usar a nossa condição sexual como ferramenta de luta ideológica. Hey, os anos 60 e 70 já passaram.

Acho transgressora a mulher que usa o fato de 'ser mulher' para conseguir algo, como se fosse uma desculpa para ter direito a tais e tais coisas.

Mulheres são fortes por venceram no jogo limpo, com palavras sérias e sem mimimi. Desde quando mulher diz que é o sexo frágil? Ou pior, desde quando as mulheres se sentem orgulhosas por isso?! 
Fica aqui meu salve para as mulheres fortes, que lutam por si próprias e que não se utilizam do fato de serem mulheres como credencial para obter benefícios.