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segunda-feira, 16 de julho de 2012

dançando na contramão

Acreditar é complicado, né?! Ainda mais quando é pra apostarmos todas as fichas na gente, parece que o caldo engrossa e não fica tão simples de engolir. Parece que a hipnose que as coisas boas causam não funciona muito quando somos nós que balançamos o relógio na frente do espelho. 

Acreditar nos planos que desenhamos pra gente é duro. Não é tão fácil como cair na lábia marota de quem nos conta uma história do nosso futuro. Ler o livro em voz alta parece que antecipa os finais e causa um cansaço do mesmo. Algo como [tentar] fazer cócegas em si mesmo ou então ficar provando o tempero da comida e depois encarar um almoço sem gosto já.

Parece que vai dar tudo errado quando tu planeja com um e outro detalhe o roteiro dos teus próximos meses. E quando se trata de traçar os anos, aí que a coisa complica. Aí a gente pensa: "Oh, vai dar tudo certo. Eu vou chegar lá e ganhar a atenção de todos.. Uhuul!"... e eis que nada e tu te cansou e te empolgou por nada.

Mas, mas e mas... ah, como adoro os poréns! Sou todo apego com estra frase: A TENTIADA É LIVRE! E como é, meus caros e caras. Vá que ia dar tudo certo e tu já está fazendo o caminho de volta sem nem ter batido na porta? Os tapas na cara são uma delícia quando se pode abusar dos gelos mergulhados no drink. Pode ser que seja bom, pode ser que seja ruim...mas o pior é se não for.

Seguir em frente com os nosso pés é o que há de mágico. A sutileza de se cortar com os espinhos do caminho está em poder se refrescar nas águas que muito poucos tiveram acesso. É ver o brilho das coisas novas e sentir a alegria de sorrisos que serão só teus. Correr pela estrada em que gastamos horas desenhando é a magia de ser forte para encarar tudo e alguns todos.

Saber se guiar e procurar o que lhe cai bem é uma guerra que vale muito encarar. Serão tantos os momentos tentando distrair as coisas ruins e afastando as indelicadezas, que já vamos fazendo uma musculação intensa na alma. É assim que o medo troca de roupa com a força e nos deixa confiantes. E vamos precisar de lotes e lotes de confiança pra fazer as coisas do nosso jeito!


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sábado, 14 de julho de 2012

abraçando hiatos

Andei esquecendo de mim. Foi por gosto tudo isso, um certo descaso premeditado e preciso. Do lado bom da coisa, devo esclarecer.

Deixar que a correnteza das lágrimas que já choramos faça o trabalho de levar tudo que construímos em pensamentos, e que não resistiram aos primeiros sopros de realidade, é uma tarefa que alivia e conforta. Sempre é!


Vale muito fechar os olhos e tapar os ouvidos, parar um pouco de ouvir os gritos da gente para deixar que o som dos novos pensamentos sejam o ritmo da nossa vida. É mais que sagrado, alimenta a alma e motiva sonhos.

Hibernar como os ursos e os parreirais. Levantar com fome de conquistas e pronto pra produzir as mais finas ideias. Criar a criatividade no ócio das tardes de ventania.

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