Às vezes eu brinco com as pessoas que vêm me perguntar sobre ser jornalista, e digo: “É uma delícia ser paga para aprender”. E é sim!
Tenho conhecido tantas histórias diferentes, conversado com pessoas que nunca imaginaria ter contato, visitado lugares que não comporiam nenhuma rota de passeio minha e experimentado gostos e sensações até então inéditas para mim. Aí vai o exemplo mais recente.
Este final de semana vai ficar marcado. Num dia passei ótimos momentos conversando com mais artesãs que eu podia fazer ideia que iria conhecer. Reunidas no 1º Encontro Regional de Artesanato que acontece em Três de Maio, são 47 profissionais da arte e da decoração vindas de sete cidades da região Noroeste gaúcha para apresentar seus trabalhos.
Tenho conhecido tantas histórias diferentes, conversado com pessoas que nunca imaginaria ter contato, visitado lugares que não comporiam nenhuma rota de passeio minha e experimentado gostos e sensações até então inéditas para mim. Aí vai o exemplo mais recente.
Distrito de Mato Queimado, interior de Três de Maio. Foto: Márcia Pilar |
Descobri que de uma fruta miudinha, o butiá, pode se fazer mil e uma coisas: guirlandas, arranjos de mesa, bolsas e suporte de panelas. Além dos deliciosos licor e geléia de butiá que, aliás, trouxe para casa. Sem contar os mimos feitos com madeira, tecido, lã e tinta. Eles transformam pedaços de coisas em materiais lindos e úteis. Palmas!!!
No outro dia, fui para uma realidade mais próxima da minha. A pauta era acompanhar um grupo de alunos do curso de Planejamento e Gestão para o Desenvolvimento Rural em uma visita de campo em quatro propriedades rurais. A procura deles era saber aonde a sustentabilidade era aplicada. Vimos de tudo: agricultor que está investindo pesado na melhoria da atividade leiteira; agricultor que só planta para comer [erva-mate, hortaliças, frutas e etc...]; agricultor que abastece com melado produzido na sua propriedade, aqui do interior de Três de Maio, uma das mais conhecidas empresas gaúchas de doces/geléias/amendoins; e agricultor que vê na cooperativa um sistema para crescer.
Aprendi muito com estes senhores que desde que nasceram só conhecem uma forma de se levar a vida: trabalhando duro e apostando na força do campo. Sem contar que conheci coisas interessantíssimas [para a minha curiosidade, ao menos]. Dois fornos, um para se assar a tãão falada cuca alemã e outro onde se assa o melado para ele virar rapadura. Ô delícia!
Vidinha boa , essa de jornalista !!! Sílvia
ResponderExcluirhahaha.
ResponderExcluiralguma coisa de bom tem que ter né, senão não há pontas pra segurar! \o/
Gostei do blog querida, adooreiiii as postagens
ResponderExcluirAbraçoss