"Eu quero que dê certo. Só fui
resolver meu passado. A gente se deu bem. Poderia ter sido melhor ainda. Mas eu
fui muito culpado nisso. Não tive a paciência de te explicar, e quando tentei,
nada se esclareceu.
Sei lá. Só queria voltar pra você."
Foi isso o que um deles me
disse certa vez. E, mudando uma desculpa aqui e ali, ou agregando níveis de
desapego, é basicamente o cerne do discurso de todos. Depois de tudo deu para
acostumar e aprender a lidar? É claro que não. Nunca dá!
Eu sei, já fui assim como eles:
eram as minhas ideias e só. O mundo (e os outros) que se adequassem ao que
emanava de mim. Mas o tempo, a vida e o peso dos relacionamentos me bateram
tanto que ajudaram a ponderar.. a repensar... a justificar.
Sem princípios de lição de
moral, abri meu coração e destravei a língua quando disse para ele: “o que quebrou tudo, foi o
teu acaso em por as cartas na mesa e me dizer "fuuii"."
Não que eu fosse abraça-lo e
explicar para o Mundo que eu o entendia. Me deixar pensando nele não foi a
opção mais justa.
Falar na cara não dói, não dar as caras é que esgana a gente
e confunde as ideias! Mas isso parece não ser uma alternativa a ser utilizada. Nunca é!
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