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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Ninguém morre só de tentar

Daquelas coisas que quero tanto dizer, mas os outros já fizeram brilhantemente por mim.
Texto da Renuska Celidonio, publicado no A CALCULISTA,  que dá vontade de tatuar na alma.


Tinha conseguido um gole do copo que cobiçou por tanto tempo.
E sentiu o gosto da possibilidade, mas sem matar a vontade de ter tudo pra si.

Custava a dormir, sempre tentando entender o que a mente parecia querer lhe explicar. Não era simples, e armadilhas tolas a pegaram no caminho.

Quando acordava, queria marcar um dia a menos no calendário, mas talvez pudesse ser um dia a mais.

Um dia a mais tentando superar, um dia a mais tentando mudar, um dia mais simplesmente tentando.

Ninguém morre só de tentar.



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