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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Não agora, ok?



Deve ser coisa de quem ainda vai mudar de idade esse mês, mas... sei lá, ando tão desconfortável com tudo. Com as pessoas, os afazeres e até com o que me fazia tão bem. Ora, ora...isso de indecisão nunca foi comigo!

O que se fazer quando o desajuste toma as rédeas da consciência? Eu bem sei que não me enquadro nos padrões alinhados que muita gente prega e exige. E que, também, estou bem adequada a muitas questões. Pra que isso agora, hein?! Ando tendo ‘medo’ de gente e das coisas que tenho pra fazer. A questão é que não posso me dar ao luxo dessas coisas. Não agora, okay?

Sabe aquela sensação constante de que se vai fazer algo errado? Pois bem, é nessa função toda que estou enrolada. Não, não tenho nenhuma explicação pra isso. Coisas boas continuam me acontecendo, mas ainda não me caiu a ficha. É uma insegurança nada boa que vem carimbando meus pensamentos e freando minhas ações. Acredito que no momento que eu me sentir mais à vontade essa sensação desapareça. Só que o passar dos meses não vem contribuindo muito. Anos atrás eu pensava que as dores eram um trampolim para novas perspectivas. Já não creio nisso tanto assim.

Tenho pedido muito por segurança, paz e criatividade. Confio nos meus pedidos para me guarnecer de força para encarar essas novidades que a vida tem me apresentado. Quero um tanto de perspicácia também, mas estou esperando um momento menos turbulento para gravar esse pedido nas minhas orações. Sinto como se me faltasse tanta coisa e tanta gente, e que esse espaço vazio estivesse preenchido por coisas que não são minhas. De fato, eu tenho me desapontado e não gosto nada disso. 

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