Páginas

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Amor Maior


O amor é um sentimento que não tem explicação. Ama-se por amar, e ponto final. Há amores que são suaves e outros são arrasadores e desconcertantes. E foi na poção deste último que Eros, o Deus do Amor, embebeu suas flechas para atingir os corações dos torcedores gremistas. Nada mais óbvio para se explicar o sentimento real e verdadeiro que eles sentem pelo Grêmio107 anos. Um amor fiel, enlouquecido, ardente e carinhoso que é capaz de superar altos e baixos, resistir às quedas e ser coroado com as maiores grandezas que podem ser concedidas.
A torcida gremista é uma das personificações da paixão, sempre acolhendo o time nos braços e o embalando rumo às grandes conquistas. Sempre presente, segue à risca os ensinamentos do mestre Lupcínio Rodrigues, autor do Hino Tricolor, que ali escreveu: “até a pé nós iremos, para o que der e vier, mas o certo é que nós estaremos com o Grêmio, onde o Grêmio estiver”. Iluminados pela centelha da vitória, esses apaixonados lotam estádios, entoam cantos e celebram vitórias com tanta garra, que parecem estar dentro do gramado com a bola nos pés. Seus gritos de incentivo são o tônico que fortalece os jogadores, impulsionando à grandes arrancadas e  passes geniais.
Essa torcida idolatra jogadores que são vistos como verdadeiros Deuses graças as suas jogadas mágicas e seus gols fascinantes. E como seres divinos habitam o Olímpico, a morada dos Deuses. Cabe a nós, meros mortais, adoramos estes heróis que mesclam a agilidade de Hermes, a destreza de Atena, o encantamento de Apolo, a força de Marte, a elegância de Afrodite e a soberania de Zeus.
O sangue azul que corre nas veias dos gremistas é símbolo da nossa realeza, herança dos nobres homens que construíram um Império composto de 11 reis, que no campo de batalha lutam pela glória de seu reino, dando alegria à seus súditos. Embates como esses são eternizados em troféus, estátuas e fotos. Mas a maior e mais representativa materialização dessas conquistas heróicas são os homens e mulheres que trajam o uniforme azul, preto e branco. São eles e elas os soldados que identificam a nação gremista, e que fazem dos jogos na Azenha um espetáculo. Onde, só o amor pelo Grêmio, pode ser maior que o próprio clube.
O Imortal Tricolor da Azenha completa 107 anos hoje. 
Grêmio, desde 1903 trazendo mais garra pro futebol e emoção pros seus torcedores.
Parabéns, e obrigada por tudo!

4 comentários:

  1. de alma, coração e trajando o manto tricolor!

    ResponderExcluir
  2. Mandou muito bem Márcia!Pura paixão por esse tricolor!

    ResponderExcluir
  3. Meu amor é pela Fórmula 1, Bárcia!!! E pelo belo Nando Alonso! ^^ O Alonsinho \o/ hihihihi (e o Vettel, é claro!)

    ResponderExcluir

Está convidado a traficar palavras comigo!