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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Avante, Guerreiros!

  A história do nosso povo e da nossa terra está fundamentada sob dois sentimentos que expressam na forma da vitória e da derrota. Deles depende a existência de muitas famílias, a sobrevivência de raças e são eles que guiam as decisões pessoais.  
  Desde sempre, seja na luta por um amor. Na disputa por um emprego. No embate de uma guerra. E até mesmo, num jogo de xadrez, sabemos que o tênue limite que existe entre o MEDO e a CORAGEM impõe uma incrível diferença na tomada de decisões. 
  Aliada à valentia, à audácia e à curiosidade, a CORAGEM é um sentimento inerente aos fortes e bravios. Guerreiros e desbravadores eram corajosos. Deuses e nobres eram corajosos. Já o MEDO, sempre foi relegado aos fracos, aos vencidos. Coisa de covardes e quase um defeito. 
  Apesar da palavra CORAGEM se materializar na minha mente em enormes e robustas letras azuis, de textura metálica e contornos prateados. E, que, para ver a palavra MEDO tenho que procurar no canto de uma parede quatro letrinhas agachadas, acuadas e trêmulas. Aqui, reduzo-as ao mesmo formato: Verdana 11. Iguais! 
O MEDO também é um sentimento nobre. Sem cautela e preocupação, a CORAGEM não basta. O escritor Paulo Coelho confirma isso num trecho de O Manual do Guerreiro da Luz:  
“Valentes são os que tomam decisões com medo. Que são atormentados pelo demônio a cada passo do caminho. Que se angustiam. Que vivem se perguntando se estão certos ou errados. E mesmo assim agem. Agem porque acreditam”. 
  Sabemos que, para tudo dar certo, tem que haver harmonia. MEDO e CORAGEM devem estar próximos, criando homens confiantes e conscientes. E não criaturas subjugadas, que fazem das suas vidas grutas sombrias. Ou então pessoas que se intitulam invencíveis e destemidas. 
  Bem dosados, MEDO E CORAGEM, são o elixir do sucesso. A tacada de mestre que todos nós queremos dar na vida.

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