Assédio sexual, agressão verbal e preconceito devem ser eliminados das relações sociais
Depois de uma luta de décadas para entrar no mercado de trabalho e ser aceita como profissional competente, as mulheres estão enfrentando outra situação delicada de se tratar e muito dura de aguentar: até que ponto o fato de ser mulher ajuda ou atrapalha na profissão?
O trabalho é um dos locais onde as mulheres sofrem mais com essas questões. “Por se sentir intimidada e faltar com a denúncia logo no começo, a mulher pode até ser obrigada a se envolver por estar sob pressão”, alerta uma advogada com quem conversei.
E como proceder quando essas ameaças não partem dos colegas de trabalho e sim de homens que as mulheres convivem ou estejam relacionados ao seu meio profissional? A advogada avisa que o procedimento é o mesmo e que possui o mesmo peso: “Elas têm que lidar diariamente com vizinhos, amigos ou pessoas que fazem parte do seu meio social. o constrangimento pode vir desde o modo verbal até as vias de fato”.
Mesmo no século XXI são constantes as histórias de mulheres que precisam deixar de lado a sua profissão para se preocuparem com as atitudes arcaicas de muitos homens que não sabem conviver com uma mulher atuando profissionalmente ao seu lado.
Mesmo no século XXI são constantes as histórias de mulheres que precisam deixar de lado a sua profissão para se preocuparem com as atitudes arcaicas de muitos homens que não sabem conviver com uma mulher atuando profissionalmente ao seu lado.
Confundir a postura de trabalho com intimidade é o principal erro. Ainda são poucas as mulheres que procuram ajuda de um advogado ou que denunciam com medo de sofrerem represálias mais fortes. O assédio sexual também acontece por insinuações, cantadas ou algo que gere constrangimento à mulher, não caracterizando somente contato físico.
Buscar dignidade e liberdade de agir socialmente na sua profissão é o que a mulher tem que priorizar nessas situações, sem pensar no que isso pode repercutir para ela ou no caso de ficar exposta. Entender que o problema existe e denunciá-lo são formas de assegurar de que o respeito às mulheres seja garantido.
* A minha reportagem na íntegra está na edição do COOPERJORNAL desta semana [de 04 a 10 de março]
Ontem, desejei Feliz dia da Mulher para uma amiga e ela reagiu como se eu tivesse proferido o maior dos xingamentos. Ela argumentou que essa é uma data machista, hipócrita e etc.
ResponderExcluirVale a pena refletir sobre isso.
A propósito, recomendo um filme com a Rachel Weiz sobre a filósofa Hypatia que, infelizmente, nãso foi muito divulgado. Ei aqui o trailer http://migre.me/40YXT
Tu podia abordar as questões hormonais... parece que tem pesquisas que indicam que mulher rende menos quando tá com cólica ou TPM, e muitas vezes se um homem e uma mulher saem igualmente bem num teste eles contratam o homem porque ele não tira licença maternidade... sábios aqueles que dividem 4 meses pra mulher de licença maternidade, 4 pro homem ficar em casa com o filho, mais 4 pra mulher, e depois mais 4 pro homem (Acho que é isso...), pra que os dois se afastem do trabalho e se dediquem ao filho com igualdade...
ResponderExcluir