Quando o lazer e a diversão acontecem longe da folia, não faltam alternativas
No lugar dos pandeiros, mapas turísticos. As mulatas e a agitação das quadras de samba são trocadas pela tranquilidade do campo. Ao invés das marchinhas de Carnaval na ponta da língua, o que se escuta é o som das orações. O tradicional desfile das escolas de samba na telinha é substituído pelos DVD’s de filmes. É nesse ritmo que muitas pessoas abandonam a correria das festas do Momo e vão à procura de outros programas de lazer. Todos com um único objetivo: fugir do Carnaval.
Para essas pessoas, o Carnaval é visto apenas como mais um feriado no calendário do que a maior festa popular do mundo. Seja pela oportunidade de folga que o evento proporciona ou pelo desinteresse de participar da festa. Eles estão nem aí para o que muitos veem como o principal evento do ano.
Uma das alternativas então é se refugiar de tudo isso. Às vezes não é preciso ir muito longe para aproveitar esses dias distante da agitação da cidade. O melhor jeito de para passar o Carnaval, é longe dele. E por vezes não precisa ir muito longe para isso, um rapaz me contou que vai junto com uma turma de amigos o rio Buricá pescar. E sem fazer muita questão da folia do Carnaval, garantiu: “Geralmente pescamos muitos peixes”.
Outros estão buscando mais do que um simples afastamento geográfico ao primarem pela busca espiritual. Todos os anos cerca de 120 jovens da Igreja Batista se encontram em uma chácara bem nos dias de Carnaval. Segundo o Pastor da Igreja, o retiro espiritual não deixa de lado o lazer, pois à disposição do grupo estão palestras, músicas, jogos e piscina.
“É nosso papel conscientizar que o Carnaval é uma festa da carne que tem consequências, gente bêbada, gente que morreu ou que ficou grávida. Queremos evitar esses resultados, por isso temos essa proposta mais saudável de festejarmos”, comentou o Pastor.
E há os que encontram nas suas próprias casas um refúgio, mas nada de assistir à programação carnavalesca na televisão. O que distrai esse público nada animado com a farra que está acontecendo nas ruas e clubes são os filmes e séries em DVD ou na televisão.
Afinal, o que vale é se divertir. Seja no meio da folia ou deitado no sofá comendo pipoca.
Pois é! Ontém em SP, estima-se que 2 milhões de pessoas seguiam um bloco em apenas uma rua! 2 milhões de pessoas em uma rua! São nessas horas que agradeço pelo meu confortável lar, heheh
ResponderExcluirSe o carnaval pagão já é uma inutilidade. Fico imaginando esses carnavais "religiosos".
ResponderExcluirSó mesmo Deus para aguentar essas procarias.